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Ex-deputado Ademir Antônio Brunetto que ter acesso a inquérito de delação feita por Riva

Objetivo dar acesso aos autos do Inquérito Civil Público

11/05/2022 07h04 Atualizada há 3 anos
Por: Cilmo Santos Fonte: NATIVA NEWS
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Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) adiou conclusão de julgamento de Pedido de Providências formulado pelo ex-deputado estadual Ademir Antônio Brunetto, procedimento que tem como objetivo dar acesso aos autos do Inquérito Civil Público que versa sobre pagamento de mensalinho na Assembleia Legislativa (ALMT).

Julgamento colegiado iniciado nesta terça-feira (10) foi paralisado após pedido de vista do conselheiro Rogério Magnus. Segundo apurado pelo Olhar Jurídico, inquérito tem ligação com a delação premiada do ex-deputado estadual José Riva. Ademir Antônio Brunetto é representado pelo advogado Helio Nishiama. O inquérito sigiloso no Ministério Público de Mato Grosso é de responsabilidade do promotor de Justiça Mauro Zaque de Jesus.
 
Relator, conselheiro Antônio Edílio Magalhães Teixeira, apresentou posicionamento que considera que o acolhimento do pedido é medida que pode, a pretexto de preservar o direito do requerente, afetar outras investigações em andamento, uma vez que está demonstrado no caso o risco de comprometimento da eficiência, da eficácia e da finalidade das diligências.


Ainda segundo Antônio Edílio, cabe ao Judiciário decidir sobre a possibilidade de acesso. 


Delação


Conforme apurado pelo Olhar Juridico, a colaboração premiada de José Riva apresenta lista com nomes de ex-deputados e deputados que supostamente receberam mensalinho na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.  Os fatos tiveram início em 1995 e alcançaram montante aproximado de R$ 175 milhões.

Riva também disse ao Ministério Público (MPE) que desde 1995 os deputados estaduais gastaram aproximadamente R$ 40 milhões durante negociações para as eleições da Mesa Diretora. Para comprovar os crimes, o ex-parlamentar apresentou transferências bancárias, depósitos, notas promissórias e testemunhas. 

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