Banco do Brasil vai fechar agências em Cuiabá, VG e no interior; funcionários protestam

A lista de fechamento também inclui agências em Nortelândia, Alto Paraguai, Denise e Nobres

Os funcionários do Banco do Brasil paralisam as atividades no Estado, na sexta-feira (29), em protesto ao Plano de Demissão Voluntária, que prevê fechamento de 361 agências e a extinção da função de caixa em todo o país. Ao menos seis agências devem ser fechadas em Mato Grosso e com isso, cerca de 50 funcionários serão demitidos.

 

De acordo com o Sindicato dos Bancários, a lista de unidades a serem fechadas em Mato Grosso inclui a unidade que atende a contas empresariais na agência Alencastro, no Centro de Cuiabá, localizada na Rua Barão de Melgaço, esquina com a Avenida Getúlio Vargas. No local são instaladas três agências e o atendimento às contas de pessoa física fica mantido. A lista de fechamento também inclui a agência FEB, em Várzea Grande, além de agências em Nortelândia, Alto Paraguai, Denise e Nobres.

 

Os clientes das agências que forem fechadas terão as contas migradas para outras unidades do Banco do Brasil.

 

A reestruturação do BB, como está sendo chamada, deve levar à demissão de 5 mil funcionários em todo o país.

 

O vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb/MT), Alex Rodrigues disse que o Sindicato vai entrar com uma ação na Justiça cobrando mais transparência do BB .O banco não informa quantas agências vão fechar. Quantos funcionários vão sair exatamente. Só falam em 5 mil", reclamou.

 

"Por ser um banco público ele tem a obrigação de ser transparente, com os clientes e principalmente com os representantes dos trabalhadores", observou Rodrigues.

 

O líder sindical pontuou ainda que a extinção da função de caixa vem influenciando na sobrecarga do trabalhador, que teve aumento de trabalho e redução de até R$ 1 mil na remuneração, e no aumento das filas na agências.

 

"Mato Grosso que tem em torno de 1.400 funcionários já sofre com um déficit de pelo menos 250 em seu quadro e necessita de realizar um concurso público e não demitir", lamentou o representante.

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