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Lúdio pede anulação do edital de seletivo da Seduc por encontrar irregularidades

Parlamentar questiona o pagamento cobrado para a inscrição, além do fato de haver pessoas aprovadas em certame anterior que ainda não foram...

30/10/2021 15h28
Por: Cilmo Santos Fonte: colidernews
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O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) afirmou que irá solicitar ao procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, a anulação do processo seletivo da Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) para a contratação de professores e funcionários interinos, em caráter temporário, após constatar diversas irregularidades no edital lançado na última quarta-feira (27).Lúdio também vai solicitar que o Ministério Público Estadual (MPE) acione o governador Mauro Mendes (DEM) e o secretário de Educação, Alan Porto, para suspenderem o edital.  

De acordo com o petista, a Seduc contratou uma empresa privada sem licitação para realizar o processo seletivo de contratação dos trabalhadores, com cobrança de taxa de inscrição, algo que sempre foi feito a custo zero. As inscrições abrem, inclusive, neste sábado e vão até 23 de novembro.“Vamos entrar com uma representação contra esse edital para que a Seduc suspenda o processo e retome o modelo ao qual já está acostumada, que não traz custos e é muito mais eficaz. O edital é copiado integralmente de um seletivo do Espírito Santo. O edital prevê que pessoas do grupo de risco não poderão ser contratadas. É um absurdo”, diz Lúdio.

Além disso, o parlamentar afirma que existem centenas de trabalhadores aprovados aguardando o chamamento e que todos deveriam ser convocados antes da realização de outro certame. 

“Não faz sentido abrir processo seletivo com centenas de trabalhadores aguardando nomeação. Inclusive os que já atuam como interinos nas escolas do Estado. Há um concurso público em vigência no Estado, de 2017, com cadastro de reserva. Todos os habilitados precisam ser nomeados”, declarou Lúdio.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a Seduc, que afirmou que irá se manifestar por meio de nota, porém, a manifestação não foi enviada até a publicação da matéria. 

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